BEM VINDO AO BLOG MARCAS DA IDADE E AO PROJETO VALORIZANDO IDOSOS


Esse BLOG é voltado para os idosos se informarem sobre diversos assuntos e é uma forma para a sociedade se deparar com a importância do idoso. Confira as postagens e comente, que será de grande ajuda.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As sinceras desculpas e o retorno da rotina e as maravilhosas experiências que 3 meses de visitas à asilos nos premiaram



Caros amigos,

Desculpem-nos,  pelo  tempo em que o blog ficou desatualizado, mas foi por um justo motivo. Utilizamos esse período  para realizar as visitas em instituições asilares,  essas que ocuparam o nosso tempo pelos últimos meses e nos encheram de maravilhosas experiências e proporcionaram uma maior integração, sem contar a informação recolhida sobre essa classe marginalizada e completamente esquecida pela sociedade, os idosos. Agora, daremos um breve acompanhamento do que vivenciamos neste ambiente.
Os asilos em geral, são ambientes de extrema tristeza e conformismo, onde as atitudes e desejos, são obrigados a se adaptarem a uma rigída e manipulavél disciplina, sem contar, que os idosos são levados a aceitarem de forma lenta, mas eficaz a condição de inutéis perante toda e qualquer ação.
Durante as visitas, tentamos reverter essa situação, e obtivemos conhecimento do quanto o nosso projeto era importante para quebrar o cotidiano e proporcionar momentos de descontração e integração entre os internos. Além de, reconhecer mos as qualidades e emocionarmos com a história de superação e os dramas de muitos dos idosos que participaram ativamente e fielmente da aplicação do mesmo.
Desejamos que,  as visitas  promovessem aos idosos a criação de ambientes propícios para o desenvolvimento de laços de amizade, entretanto constatamos que diante da realidade deles, muitos acabam desenvolvendo amizades por conveniência, para não sofrerem com a solidão. Diante dessa constatação, trabalhamos a favor do fortalecimento desses, e também da criação de novos, da resolução de intrigas e discórdias e a questão de liberdade de expressão.
Uma das atividades realizadas, era a pintura em guardanapos, a partir da criatividade deles, muitos pareciam crianças sujando as mãos, sentiam-se importantes e faziam suas artes.
Enfim, as visitas foram entremeadas por sorrisos, lágrimas e muita diversão, fortalecimento de laços, e desenvolvimento e motivação pessoal e coletiva. Por aqui acaba o relato das visitas, eu recomendo a todos que pelo menos uma vez por mês possa preparar uma atividade para aplicar num asilo. Podem apostar, se você for uma vez, não se arrependerá e vai querer retornar sempre, sem contar o apego seu com os idosos.


domingo, 26 de junho de 2011

PREVINA QUEDAS

Para prevenir quedas, é necessário seguir algumas dicas, e para melhor ilustrar, abaixo vídeos educativos, com profissionais renomados explicando:


Nesse vídeo,  a geriatra Kelem Cabral dá dicas para os idosos sobre como prevenir quedas e evitar acidentes, no programa Olga Bongiovanni da Rede Aparecida.





Um vídeo para refletir, feito por estudantes, ele mostra as consequencias das quedas.





Após esses vídeos, as quedas com certeza diminuiram. Siga as riscas e adapte a sua casa à sua nova realidade. Aproveite a sua casa com segurança, pois alguma quedas podem se tornar perigosas para todas as faixas etárias.

A ADAPTAÇÃO PSICOLÓGICA DE UM IDOSO OU DE UMA PESSOA COM UMA DEFICIÊNCIA

As maiorias dos idosos, deficientes ou acamados, devido às suas capacidades redutoras, enfrentam uma série de obstáculos físicos e interpessoais na realização das atividades da vida diária. Em muitos casos, surgem danos psicológicos, como a frustração, falta de vontade de viver, depressão, solidão, entre outros. Estas razões afetam o modo de pensar e de estar de uma pessoa idosa, acamado ou com uma deficiência.
Embora, nem sempre seja fácil cuidar dos idosos, acamados e pessoas com uma deficiência, é muito importante a dedicação a eles, auxiliando-os a descobrir que é possível uma vida autônoma e com qualidade, uma vez que, e não obstante os condicionalismos de todos nós, tudo depende do ambiente envolto e do nosso estado de espírito. Existem diversas atividades divertidas que os idosos e incapacitados podem realizar, têm é que estar predispostos e abertos para as fazerem.


ALTERAÇÕES COMUNS NA CASA DO IDOSO


Com o intuito de tornar a casa do idoso, acamado ou deficiente o mais rentável e funcional possível, existem algumas modificações que podem ser feitas. Até pode ser uma desculpa para dar um novo colorido a sua casa. Atentemos:

è    Se no agregado familiar, existe um idoso ou uma pessoa com uma deficiência que se movimenta com a ajuda de uma cadeira de rodas, uma das primeiras coisas às quais deve prestar atenção é se os corredores e os umbrais da sua casa têm a largura suficiente para que uma cadeira de rodas os atravesse com facilidade;
è    Tem de adaptar o seu lar a um idoso, a uma pessoa com uma deficiência ou uma pessoa que pode ficar acamada a qualquer momento uma vez que a perspectiva do mundo quando se está permanentemente sentado ou deitado é totalmente diferente de uma visão em pé. Todas as divisões devem ser espaçosas e de fácil acesso. Dentro deste tópico estão incluídos os puxadores das portas, o telefone, os interruptores da luz, entre outros;
è    Um idoso ou uma pessoa com uma deficiência tem uma resistência muito fraca. Coloque estrategicamente postos de suporte para a pessoa em causa descansar ao longo da casa;

è    Se a sua casa for uma moradia de dois andares, existe a necessidade de instalar um elevador/ascensor para que seja assegurado o transporte para o piso superior. Se existir essa possibilidade, coloque o quarto e a casa de banho/banheiro da pessoa com capacidade reduzida no primeiro andar, pois assim terá uma maior mobilidade e acessibilidade;
è    Outro aspecto fundamental e que faz toda a diferença é a colocação de rampas em locais estratégicos do seu lar. A existência de um pequeno degrau é uma pequena armadilha para um idoso, que pode ser facilmente ultrapassada com uma rampa de acesso ou com uma barra de apoio lateral


COMO ADAPTAR UMA CASA DE BANHO/BANHEIRO


Todas as pessoas têm necessidades básicas que precisam ser satisfeitas. Já pensou que mais tarde poderá não ter a possibilidade de ir à casa de banho/banheiro pelo seu próprio pé? E imagina como isso deve frustrante? Por isso mesmo, a tarefa de adaptar uma casa de banho/banheiro para um idoso ou deficiente num lar não é de fácil execução. É uma conquista assinalável, mas também pode decorá-la com muito estilo.

è    Como já foi mencionado, se possível, construa ou remodele a casa de banho/banheiro num piso inferior;
è    O vaso sanitário deve estar a 50 centímetros do chão. Para facilitar a ida à casa de banho/banheiro coloque barras de apoio bilaterais para auxiliar o idoso a sentar-se. Os apoios bilaterais devem ser colocados para que o utente se apóie neles, dobrando ligeiramente os braços. Além dos apoios bilaterais, em alguns casos, aconselha-se a aplicação de o apoio de costas, de modo a assegurar a postura mais correta, ou duas extensões frontais rebatíveis, para que a pessoa se consiga apoiar e erguer;
è    A banheira não é funcional. Retire-a e instale um chuveiro. Faça do chuveiro uma pequena secção dentro da casa de banho/banheiro, à semelhança das saunas. Não deve colocar qualquer soleira ou degrau. Instale as barras de apoio e tração na parede e a 90 cm do chão.

O chuveiro, de posição regulável, deverá situar-se a uma altura máxima de 180 cm e sob ele uma cadeira rebatível. As barras de apoio e tração permitem um melhor apoio do idoso ou da pessoa que tem uma deficiência.

è    O lavatório deve ser embutido na parede e distar do chão uns 100 cm. Com esta disposição, o acesso às torneiras ou objetos no lavatório é simplificado para o idoso.
è    O espelho do lavatório deve ter uma inclinação de 20 graus, de modo a permitir a visualização total de todo o corpo.
è    Por último, tenham em atenção os interruptores e às tomadas da casa de banho, não as coloque num local superior, pois os esforços físicos de um idoso ou de uma pessoa com uma deficiência são muito desgastantes e depressa ficam sem forças.

Este é um investimento de futuro. A vida não termina quando chega a reforma, ou quando se tem uma deficiência. Pode estar uma porta fechada, mas existe sempre uma janela aberta. Abaixo imagens para ilustrar:



















Idosos e os riscos domésticos



Se para a maioria das pessoas o lar é o lugar mais seguro do mundo, para os idosos ele pode representar risco constante. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 75% dos acidentes sofridos por pessoas com mais de 65 anos acontecem dentro de casa, sendo as quedas mais constantes. No Brasil, 30% delas caem pelo menos uma vez por ano. Isso sem contar com as queimaduras, cortes com faca de cozinha e intoxicações.  
O acidentes com quedas, porém, são os  maiores causadores de óbitos na faixa etária dos 75 anos em diante, representando 70% dos casos. Por isso, as famílias que têm idosos em casa devem redobrar os cuidados, adaptando os cômodos - banheiro e quarto, principalmente - com a  instalação de barras de sustentação, pisos antiderrapantes, rampas, além de evitar móveis com quinas pontiagudas, deslocáveis com facilidade e outros detalhes.
Ainda de acordo com dados do SUS, 46% das fraturas provocadas por quedas domésticas acontecem no trajeto quarto-banheiro, principalmente durante a noite.
Se não for dada a devida atenção a esse tipo de problema agora, o que esperar do futuro quando o Brasil deverá ter cerca de 31,8% milhões de habitantes acima dos 60 anos, tornando-se o 6º país com mais idosos no mundo?
As principais causas de quedas entre idosos são limitações físicas como enfraquecimento de músculos e ossos, problemas de visão e audição, uso e reações de determinados medicamentos, ingestão de bebidas alcoólicas e ainda doenças com osteoporose, artroses, pneumonia, infecções, infarto.
As mulheres sofrem mais fraturas do que os homens, embora eles morram mais com as consequências das quedas, como indica a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
A gaúcha Eloá Fagundes Néri, 91 anos, reside em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos - denominação politicamente correta para o que se convencionou chamar de asilo -, com todas adaptações e cuidados necessários; mas mesmo assim não escapou de um acidente. Ela conta que caiu da cama enquanto dormia, há cerca de um mês, e ainda sente dores no ombro. "Mas aqui é muito seguro, sem dúvida."
Já Geralda Gurgel de Carvalho, 86 anos vizinha de quarto de Dona Eloá, afirma nunca ter caído, mas  diz ter uma amiga que já caiu e quebrou o fêmur. "Tomo muito cuidado para não cair, embora aqui tenha prevenção completa."

FAMÍLIAS COM IDOSOS DEVEM PROVIDENCIAR ADEQUAÇÃO DE CÔMODOS

 
Quem tem idosos em casa deve adaptar ambientes e móveis afim de evitar acidentes, principalmente quedas e tombos. Chega a ser uma questão de sobrevivência para muitos... Além de retirar obstáculos como banquinhas de cabeceira, vaso de plantas e tapetes, é preciso instalar alguns equipamentos e acessórios, como barras de sustentação no banheiro, grades de proteção nas camas, rampas, piso antiderrapante, entre outros.
Porém, ainda falta uma conscientização maior por parte da maioria das família, na avaliação da assistente social Sônia Tinôco, que coordena e administra o Solar Residencial Geriátrico, pioneiro em Natal na área de hospedagem e cuidado para idosos, com onze anos de funcionamento.
"A família quase nunca se preocupa. Algumas pessoas acham que vão ter sempre cinquenta anos e quando vão comprar um apartamento só pensam na área de lazer para tomar cerveja com amigos", comenta Sônia.
A situação piora ainda mais para o idoso que mora em apartamento, devido às próprias limitações arquitetônicas. Com os novos modelos de família, cada vez mais reduzidas, e para atender à crescente demanda do mercado imobiliário, os cômodos parecem estar cada vez menores. "Os banheiros são muito pequenos e estreitos, sem condições de uma cadeira de rodas girar", avalia a assistente social.
Ela também vê negligência por parte dos governos, que não se preocupam em fiscalizar alguns itens presentes no Estatuto do Idoso. "Qual a cidade que tem calçadas adaptadas para o idoso caminhar? Não cobram dos hospitais públicos, por exemplo, a instalação de rampas e banheiros adaptados", indigna-se Sônia Tinôco.
Para ela, algumas pessoas não fazem as adaptações necessárias por puro capricho e vaidade, achando que vai prejudicar a aparência da casa.
Apesar de todas as unidades do Solar Residencial Geriátrico serem adaptadas de acordo com as normas da Anvisa para as Instituições de Longa Permanência para Idosos, mesmo assim acidentes já foram registrados.
"Lembro do caso de uma senhora que levantou bruscamente, sem ninguém esperar, e caiu. Outra caiu na presença do médico e sofreu uma isquemia. Em cada quarto tem uma campanhia para avisar em caso de acidentes." 
 

REDUÇÃO DE REFLEXOS NO IDOSO AUMENTA RISCOS DE ACIDENTES

A velhice reduz os reflexos e a sensibilidade periférica dos membros, além de gerar instabilidade postural, vertigens, síncopes, problemas osteoarticulares, neurológicos, visuais e nutrucionais, sem falar nas doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. Tudo isso aumenta os riscos e a incidência de acidentes domésticos com idosos, principalmente quedas, segundo o cardiogeriatra João Mariano Sepúlveda, que considera o fato um verdadeiro problema de saúde pública mundial.
A maioria das quedas ocorre dentro de casa, e cerca de 70% dos idosos que caem, voltam a cair, de acordo com o médico. "As consequências, quase que em sua totalidade, são traumas e fraturas vertebrais, em fêmur, braços e costelas, pela ordem. Entre trita e trinta e cinco por cento dos idosos sofrem quedas ao menos uma vez. A mulher cai mais que o homem", comenta Sepúlveda, enfatizando ainda a necessidade de controle ambiental e adaptação da residência.
As quedas podem trazer várias sequelas que, dependendo da extensão do trauma, vão desde uma simples contusão até sérias restrições motoras. Segundo com o cardiogeriatra, tanto os idosos ativos ou não estão suscetíveis aos tombos; o primeiro por uma maior exposição, o segundo pela fragilidade.
Alguns se recuperam muito bem após sofrerem uma queda; outros acabam sucubindo à depressão, dificultando as tentativas de se reestabelecer. "Pneumonia, tromboembolismo pulmunar e infarto do miocárdio são as causas mais comuns de óbito nos idosos que caem. As quedas reduzem a mobilidade e a independência, traz insegurança, pode levar à depressão e aumenta o risco de morte", explica o médico.
Como medidas preventivas ele recomenda hidroterapia, RPG, atividade física regular, musculação, correção e tratamento da osteoporose com suplementação de cálcio e vitamina D. "O tai chi chuan é muito pertinente na manutenção do equilíbrio", diz.

FISIOTERAPIA É FUNDAMENTAL

A fisioterapeuta Aline Brito, especialista em traumatologia e reabilitação, alerta que quanto mais a idade avança, mais aumentam os riscos de fraturas; isso por que a qualidade do osso cai bastante, tornando-o enfraquecido, e a musculatura perde força, dificultando a sustentação em movimentos mais bruscos. A osteoporose é outro fator complicador, pois qualquer impacto pode gerar fraturas.
Não são raros os casos de fratura de fêmur em idosos; e ela pode acontecer de duas formas, segundo Aline Brito. "Pode fraturar e fazer com que o idoso caia, ou o contrário, ele cair e fraturar o osso." Os deficits de equilíbrio também aumentam a probabilidade de quedas. 
Para uma recuperação plena e rápida, é fundamental fazer fisioterapia, explorando exercícios de fortalecimento e alongamento. "Temos que treinar marcha, sentar, andar. Em torno de um mês, sessenta dias, o idoso volta a caminhar normalmente", diz a fisioterapeuta. Se for necessária a colocação de prótese, através de procedimento cirúrgico, é necessário um acompanhamento posterior afim de monitorar o posicionamento do membro, no sentar e deitar, afim de evitar luxações.

ANIMAIS TAMBÉM ENVELHECEM

Os saudosos companheiros de todos os dias, os animais, nossos melhores e mais fiéis amigos, também envelhecem e sofrem com isso. Muitas vezes nem reparamos, pois eles demonstram a mesma felicidade de antes, mais com menos vigor.
As marcas da idade para eles, não somente está visível em sua aparência, mas no seu comportamento, no modo de nos olhar. Suas forças a cada dia acabam um pouco. Dormir, que antigamente era raro vermos, agora se torna rotina, as pernas que corriam nos acompanhando, agora mal sustenta um corpo fragilizado. Olham-nos como se fosse a última fez. Os momentos de alegria se tornam raros e contagiantes e os de dor nos entristecem, nos atingindo mais pesadamente do que neles próprios.
Mas algum dia, a hora da despedida se aproxima, muitos deles fogem, para não vermos o último suspiro, para poupar-nos das suas últimas horas de sofrimento, mas de algum modo sentimos a hora em que perderemos para sempre nosso grande amigo no plano terreno somente. Pois em nossos corações, a chama que a presença deste acendeu nunca se apagará, somente ganhará lenha para queimar eternamente.
As lembranças de quando eram filhotes e necessitavam da nossa ajuda, a cada dia se mostrará mais presente na nossa rotina, dando aquela saudosa nostalgia.
Pensando nesses sentimentos que a fotografa norte-americana Isa Leshko voltou às lentes de sua câmera, para nossos companheiros em sua fase terminal de vida, não na fase de filhotes onde tudo é belo, mas sim nos pequenos detalhes, que transbordam sentimentos, que é o processo de envelhecer, onde o nosso apego por eles são fortalecidos.
Olhe cada imagem e reflita. Pense no seu animal de estimação, valorize-o a cada segundo,  se pergunte o papel dele na sua vida. Lembre-se que nessa fase, eles necessitam tanto da gente, assegure uma boa qualidade de vida e bem-estar. A fase de curiosidade de quando era filhote passou, as forças da maturidade também, agora é o momento que você é essencial para ele, ele está extremamente carente, não deixe-o pensar que você abandonou-o nesse processo, assim você conseguirá criar uma ligação eterna entre você e seu animal. Abaixo as imagens:
RED, mais de 14 anos

BLUE, 19 anos


HANDSOME ONE, 33 anos

PUMPKIN, 28 anos
TERESA, 13 anos
ROOSTER, idade desconhecida

MARINO, 5 anos 
Como o blog fala de pessoas idosas, abaixo uma bela demonstração de amor e carinho, de um idoso no seu animal de estimação, onde um supre a carência do outro.


domingo, 29 de maio de 2011

NOTÍCIAS- VALORIZAÇÃO DO IDOSO AO REDOR DO MUNDO - ANGOLA

LUANDA- CAPITAL DA ANGOLA


O governador da província de Luanda, José Maria dos Santos, apelou neste sábado aos cidadãos, particularmente aos jovens, a  terem mais respeito para com os idosos valorizando-os em todos os aspectos.

De acordo com o governador, que falava por ocasião do Dia Internacional da Família, a assinalar-se no domingo, as ações de apoio aos idosos são sempre positivas e devem ser maximizadas, de modo a propiciar o bem-estar da família angolana.

"Devemos despertar todos para a valorização da família e isto passa, em parte, por cuidarmos melhor dos nossos idosos", disse o  governador, acrescentado que é um dever de todos. Por outro lado, na sua breve intervenção, o governador reconheceu também o empenho do Ministério da Família e Promoção da Mulher, no que diz respeito a reestruturação da família angolana, tendo em conta a desestruturação originada pela guerra. O ato alusivo ao Dia Internacional da Família contou com a participação de deputados, diretores nacionais, governantes, idosos do Lar de Terceira Idade do Beiral e muitos outros convidados. A lei assinala-se no domingo, dia 15 de maio. Por razões de calendário a data foi celebrada neste sabádo.

Associação Terceira idade cria centro de dia no Zango
Governo da província de Luanda concebeu um programa de valorização da terceira idade

A Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade (AASTI) vai ter, brevemente, um centro de dia no bairro Zango, em Viana, disse, ontem, à Angop, a sua vice-presidente. Zenobia Bessa lembrou que o centro é um local  onde os idosos podem estar ocupados em várias atividades culturais e recreativas. A intenção, referiu, é criar condições para no final do dia os idosos regressarem a casa, se possível, já jantados. A  Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade  tem mais de dois mil sócios e realiza frequentes visitas a hospitais e de solidariedade. O governo provincial de Luanda começou, na semana passada, a primeira jornada de valorização da terceira idade, que tem como objetivo manter os idosos ocupados em tarefas socialmente úteis. No âmbito da jornada, um grupo de idosos do Beiral e da Associação de Amizade e Solidariedade visitou aos museus de História Natural e de Antropologia. A visita dos idosos, na terça-feira, à sede do governo da província de Luanda para troca de experiências com os técnicos sobre toponímia e outros aspectos relevantes da historia da cidade, enquadra-se também no programa da  jornada de valorização da terceira idade.

Valorização ao redor do mundo: PORTUGAL: Quase 40 por cento dos idosos passam mais de 8 horas sós


Estudo relata que portugueses passam horas e horas sozinhos, em vez de terem uma intervenção na sociedade e serem aproveitados para ajudar

Quase 40 por cento dos portugueses a partir dos 65 anos passam oito ou mais horas dos seus dias sozinhos. “A solidão dos nossos idosos é assustadora”, constatou Anabela Mota Pinto, uma das autoras de um estudo nacional que define o perfil de envelhecimento da população portuguesa, da autoria de médicos da Faculdade de Medicina de Coimbra, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa da Universidade Nova de Lisboa. O estudo envolveu 2672 indivíduos com mais de 55 anos ainda autônomos e a viver a sua casa.

TRISTES E SÓS

Cerca de 25 por cento dos inquiridos com mais de 65 anos vivem sozinhos, mas são bastantes mais as pessoas desta idade (36,5 por cento) que passam os seus dias sós durante oito ou mais horas por dia. Quase 20 por cento afirmam que se sentem tristes ou deprimidos. A coordenadora do estudo, Catarina Oliveira, afirma que a grande conclusão da investigação, é a de “que estão tristes e sós”.

BONS ÍNDICES DE AUTONOMIA

O estudo demonstra que os inquiridos mantêm bons índices de autonomia (cerca de 80 por cento não precisam de ajuda nas suas tarefas diárias) e “boa cabeça” (só 5,8 por cento dos analisados tiveram uma avaliação cognitiva “desfavorável”), mas, depois, “passam horas e horas sozinhos”, em vez de terem uma intervenção na sociedade e serem aproveitados para ajudar.

SOLIDÃO AFETA MAIS AS MULHERES

As mulheres inquiridas 40,5 por cento de grande parte do seu tempo (oito ou mais horas) sem companhia. Nos homens, essa percentagem baixa para os 26,2 por cento, consequência de uma esperança de vida maior no feminino. Apesar de viverem mais tempo, os dados mostram que as mulheres vivem pior: estão mais sozinhas, têm menos anos de escolaridade, mais problemas de locomoção, mais propensão para quedas, pior saúde física e emocional e saem-se pior na avaliação cognitiva. Em contrapartida, mantêm-se mais autônomas face aos homens.

HÁ MAIS DE 25 MIL IDOSOS EM RISCO

Mais de 25 mil idosos vivem em Portugal numa situação considerada de risco, sem qualquer apoio de retaguarda. A maioria nas grandes cidades, nomeadamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Dados da Segurança Social apontam para a existência, no nosso país, de 630 mil pessoas que vivem sozinhas, das quais 390 mil têm mais de 65 anos. Destes, seis a oito por cento, ou seja, 25 a 27 mil, não conta com qualquer tipo apoio.

LISBOA ENVELHECIDA

LISBOA
Um estudo sobre a população de Lisboa indica que 36,6 por cento dos agregados são constituídos por pessoas com mais de 65 anos. E em 15,9 por cento das situações vivem sós. Trinta e um por cento dos inquiridos a partir dos 75 anos não frequentam o comércio local e 19,9 por cento não estão com a família e amigos. O isolamento dos mais velhos fica, também, a dever-se às condições de habitabilidade. As pessoas com 85 ou mais anos são quase 200 mil em Portugal, quatro vezes mais do que há 40 anos. Foi, sobretudo a partir da década de 1990 que o peso deste grupo etário aumentou, sendo que tem proporção cada vez maior na população portuguesa. E “quanto mais velhos mais isolados estão”, revelam os estudos. Os idosos representam 17,5 por cento da população portuguesa. Atualmente, existem 118 idosos por cada cem jovens.

NOVOS RUMOS


Envelhecer, sentir a vida deteriorar, uma vida de conquistas e fracassos, marcada por muitas pessoas que de algum modo desempenhou o seu papel nas experiências e aprendizados, te levando ao esplendor e a decadência. Angústias, lágrimas que emudeceram e fortaleceram a sua forma de ver a vida, te mudando a cada momento.
Uma coisa é certa tudo de algum modo passa, mas deixa marcas eternas, estas imperceptíveis, profundas ou superficiais, transparentes.
Mas quando chega num determinado momento da vida, você se vê sozinho, caracterizado por marginal, a sociedade te vira às costas e te deixa à beira da total reclusão, os sonhos que muitas vezes te impulsionaram morrem, as forças e a sua saúde entram em um processo de decadência, em sua mente você está a cada segundo mais perto da morte, a sua família se desfaz e você finalmente colhe os frutos saborosos e amargos que havia semeado a cada ação durante toda a sua vida. Quando chega neste exato momento, você está desacreditado e abandonado principalmente por si mesmo e também pela sociedade.
Deste trimestre adiante, o nosso projeto cavalgará em asilos, descobrindo as verdadeiras marcas que a idade causa, não somente física, mais os dramas mais profundas e as vitórias mais suadas e desacreditadas de pessoas com mais de 60 anos que buscam a  cada momento mostrar que estão vivas e que tem o seu valor, além disso, o blog continuará a informar os principais assuntos da terceira idade. Não perca!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Idosos preferem mercado de trabalho a aposentadoria


As pessoas com mais de 60 anos estão adiando cada vez mais a aposentadoria e assumindo o controle total da vida financeira.
Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Banco HSBC e pelo Oxford Institute of Ageing em 21 países do mundo, entre eles o Brasil. Intitulada O futuro da aposentadoria – a nova terceira idade, a pesquisa mostra que, mais longevos, com a saúde em boas condições e prontos para encarar novos desafios, os idosos se tornaram importante fonte de sustento para as famílias. São grandes pagadores de impostos e consumidores dos mais exigentes. Mesmo entre aqueles que decidiram “pendurar as chuteiras”, a postura em relação à vida é mais otimista, particularmente entre os brasileiros.

"A maioria dos 21 mil entrevistados diz que ter 70 anos hoje é o mesmo que ter 50 duas décadas atrás”, relata Marcelo Teixeira, diretor-geral da HSBC Vida e Previdência. No Brasil, o levantamento ouviu 1.001 pessoas, todas vivendo nos grandes centros urbanos e com renda mensal familiar acima de R$ 1,5 mil.

A maior disposição para a vida, segundo Richard Jones, executivo-sênior de Previdência Complementar do HSBC, está levando os trabalhadores a refutarem a aposentadoria precoce, muito difundinda nos anos de 1970 e 1980, em resposta ao elevado índice de desemprego entre os jovens. A pesquisa mostra que, no mundo, quase 50% das pessoas com 40 e 50 anos empregadas esperam continuar no mercado até quando for possível. Este é o caso de José Antônio Martins Itapary, 72 anos. Ele trabalha desde os 19 anos e não tem planos de deixar o emprego no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), onde já foi até presidente e está há 29 anos. “Enquanto Deus me ajudar vou continuar trabalhando. É muito bom para manter um relacionamento e um contato com pessoas jovens”, diz.

Dos entrevistados, somente 12% esperam a aposentadoria antecipada. “Muitos homens e mulheres estão repensando se podem ou querem seguir os passos de seus pais e deixar o mercado de trabalho tão cedo, num momento em que ainda estão bastante produtivos”, ressaltou.

Ao detalhar a pesquisa, Jones afirmou que, em todas as economias pesquisadas, 67% das pessoas com mais de 60 anos que continuam trabalhando afirmaram que o fazem por vontade própria. Ele reconheceu, porém, que essa realidade exigirá uma mudança significativa na postura de governos e das empresas. “O setor público terá de flexibilizar as leis trabalhistas, de forma que os mais velhos possam ter a opção de escolher quantas horas vão trabalhar. As empresas também devem se adequar à exigência dessa mão-de-obra qualificada, se quiserem trazer de volta para o mercado pessoas que estão aposentadas mas resolveram obter uma nova fonte de renda”, destacou.
Longe da miséria
Para comprovar a força dos idosos na atual estrutura da sociedade, Richard Jones recorreu a um item importante da pesquisa: a assistência financeira. Das pessoas com mais de 70 anos, 44% arcam com despesas dos filho. Entre os que têm 60 e 69 anos, 16% cobrem as despesas dos netos. Da população com mais de 70, 33% sustentam os netos. Quase metade das pessoas com mais de 60 anos dá assistência financeira a outros membros da família. “Além desse suporte, há os auxílios práticos, como casa, comida e cuidados pessoais, concedidos a familiares, e os trabalhos voluntários, que, se pagos, movimentariam bilhões de dólares”, enfatizou.
Na avaliação da professora Sarah Harper, diretora do Oxford Institute, a pesquisa — considerada a mais ampla quando de trata de envelhecimento da população — mostra que a contribuição dos idosos para a economia vai além dos contra-cheques que recebem, seja como trabalhadores da ativa, seja como aposentados.

O estudo mostra ainda que, longe de ser uma época de penúria e fraqueza, a vida para a maioria das pessoas com 60 ou 70 anos é caracterizada pela independência, controle e boa saúde. “Estamos falando de pessoas que são um ativo extraordinário para a sociedade e não um peso”, assinalou Stephen Green, presidente mundial do Grupo HSBC. Ele também chamou a atenção para os desafios que estão colocados: “O envelhecimento da população mundial durante a próxima metade do século trará mudanças profundas para as sociedades”.
Fonte: http://www.correioweb.com.br/

domingo, 8 de maio de 2011

CENSO 2010 APONTA QUE PAÍS TEM CADA VEZ MAIS IDOSOS


O resultado preliminar do Censo 2010, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprova que o Brasil é um País que caminha rapidamente para o envelhecimento populacional. Em relação a 2000, diminuiu a representatividade dos grupos etários para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década.

O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes porcentuais caíram para 4,9% e 4,7%, e continuaram em declínio em 2010, chegando a 3,7% e 3,6%. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.

Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.

A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010.

Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A Região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.

Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.

A Região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O porcentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010.

Pico populacional
O presidente do IBGE, Eduardo Nunes, disse hoje que o Brasil deverá chegar ao máximo de seu número de habitantes entre 2040 e 2060. A partir daí, passará a ter uma queda em termos absolutos, se mantido o padrão demográfico atual. Segundo ele, o pico populacional ficaria em torno de 250 milhões de pessoas, cerca de 60 milhões a mais do que o apurado no censo de 2010.

"Mas, tudo isso, parte de alguns pressupostos: se a taxa de fecundidade mantiver o seu ritmo; se a taxa de mortalidade ficar no mesmo padrão, e se o padrão de migração também não se alterar, tanto de brasileiros saindo do País quanto de estrangeiros chegando ao Brasil", disse Nunes. O Censo 2010 revela que o Brasil cresce em ritmo mais lento do que nas décadas anteriores. O levantamento já evidencia uma redução clara de população em municípios da Região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, pelo envelhecimento e pela emigração.

29 de abril de 2011
Fonte: Agência Estado

sábado, 7 de maio de 2011

DIREITOS DOS IDOSOS - ESTATUTO DO IDOSO

Os idosos possuem muitos direitos que são previstos no Estatuto do Idoso. Abaixo uma maneira mais fácil de possuir um conhecimento sobre o mesmo, sendo este em forma de vídeos que comentam o Estatuto e os principais direitos por ele previstos. O vídeo é dividido em 2 partes que debate cada capítulo do Estatuto. Venha conhecer um pouco mais dos direitos dos idosos, pois amanhã você será um e sempre é bom se manter informado.

PARTE 1

PARTE 2


Estes vídeos são um breve resumo dos direitos principais dos idosos. Para adquirir mais conhecimentos a maneira é lê-lo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ESTATUTO DO IDOSO: A PROTEÇÃO DESCONHECIDA



Estatuto do Idoso é uma das leis mais modernas brasileiras e uma das mais esquecidas por suas vítimas. Abaixo um pequeno resumo dos principais assuntos abordados pelos Estatuto e uma pequena análise do mesmo e seus principais direitos que asseguram aos idosos.



 
Estatuto do Idoso: garantia de integridade e respeito na melhor idade
Há mais de cinco anos em vigor, o Estatuto do Idoso tem o objetivo de assegurar saúde, lazer e bem-estar aos cidadãos brasileiros com 60 anos ou mais, que já contribuíram com o crescimento do País e que agora têm o direito, mais do que merecido, de aproveitar a chamada melhor idade.
Porém, muitos idosos não utilizam esse recurso por não conhecerem todos os 117 artigos. Você sabe quais são eles?
O direito ao atendimento preferencial imediato nos estabelecimentos públicos e privados é o artigo mais utilizado e respeitado. Mas e os outros 116?

Os direitos desconhecidos

Uma dificuldade que atrapalha a execução do Estatuto é o fato de que muitos idosos não aproveitam todos os seus direitos garantidos por lei, por não terem conhecimento. A prática de esportes e lazer, por exemplo, consta no estatuto.
O idoso também pode solicitar atendimento domiciliar, incluindo internação, se ele não puder se locomover até um hospital.
A gratuidade em transportes intermunicipais e interestaduais também é assegurada pelo Estatuto.
Até em relação à declaração de imposto de renda há direitos exclusivos. Os idosos possuem prioridade no recebimento de restituições.
Além disso, você sabia que todas as empresas e instituições devem auxiliar os seus funcionários psicologicamente para o momento da aposentadoria, evitando a sensação de inutilidade ao encerrar a carreira? Pois é, essa exigência também consta no Estatuto.

Estatuto do idoso x planejamento financeiro

Sabia que dá, inclusive, para economizar e manter em ordem as finanças na terceira idade, com base em alguns direitos resguardados pelo Estatuto? Medicamentos gratuitos, especialmente os de uso continuado, e desconto de 50% em eventos culturais são alguns dos benefícios dos idosos, mas não os únicos.
Conheça alguns deles:
  • planos de saúde não podem aumentar o preço de suas mensalidades para as pessoas acima dos 60 anos, exceto os reajustes anuais causados pelos índices inflacionários;
  • entidades de longa permanência (casas de repouso) filantrópicas não podem cobrar mais do que 70% do valor de qualquer benefício previdenciário para abrigar um idoso;
  • para os idosos acima dos 65 anos de idade, não aposentados e que comprovem alguns requisitos com relação à renda, o Estatuto também garante um benefício: a Assistência Social, que equivale ao pagamento de um salário mínimo, por tempo indeterminado.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Estatuto, faça valer seus direitos!



domingo, 1 de maio de 2011

POEMA DO IDOSO


Este poema serve para refletirmos a vida e o nosso modo de tratar os idosos no cotidiano. Você leitor como trata o idoso mais perto de você? Você respeita as limitações destes? Você compartilha sua vida com eles? Você deposita pelo menos 10 minutos de atenção ao um idoso? Reflita, mude seus hábitos e vamos começar agora começar a luta incessante pela valorização dos idosos numa sociedade preconceituosa, principalmente intergeracionalmente falando.


Se meu andar é hesitante
e minhas mãos trêmulas, ampare-me.
Se minha audição não é boa, e tenho de me
esforçar para ouvir o que você
está dizendo, procure entender-me.
Se minha visão é imperfeita
e o meu entendimento escasso,
ajude-me com paciência.
Se minha mão treme e derrubo comida
na mesa ou no chão, por favor,
não se irrite, tentei fazer o que pude.
Se você me encontrar na rua,
não faça de conta que não me viu.
Pare para conversar comigo. Sinto-me só.
Se você, na sua sensibilidade,
me ver triste e só,
simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num
só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.
Se me comporto como criança, cerque-me de carinho.
Se estou doente e sendo um peso, não me abandone.
Se estou com medo da morte e tento negá-la,
por favor, ajude-me na preparação para o adeus.


(Autor Desconhecido)