BEM VINDO AO BLOG MARCAS DA IDADE E AO PROJETO VALORIZANDO IDOSOS


Esse BLOG é voltado para os idosos se informarem sobre diversos assuntos e é uma forma para a sociedade se deparar com a importância do idoso. Confira as postagens e comente, que será de grande ajuda.

domingo, 29 de maio de 2011

NOTÍCIAS- VALORIZAÇÃO DO IDOSO AO REDOR DO MUNDO - ANGOLA

LUANDA- CAPITAL DA ANGOLA


O governador da província de Luanda, José Maria dos Santos, apelou neste sábado aos cidadãos, particularmente aos jovens, a  terem mais respeito para com os idosos valorizando-os em todos os aspectos.

De acordo com o governador, que falava por ocasião do Dia Internacional da Família, a assinalar-se no domingo, as ações de apoio aos idosos são sempre positivas e devem ser maximizadas, de modo a propiciar o bem-estar da família angolana.

"Devemos despertar todos para a valorização da família e isto passa, em parte, por cuidarmos melhor dos nossos idosos", disse o  governador, acrescentado que é um dever de todos. Por outro lado, na sua breve intervenção, o governador reconheceu também o empenho do Ministério da Família e Promoção da Mulher, no que diz respeito a reestruturação da família angolana, tendo em conta a desestruturação originada pela guerra. O ato alusivo ao Dia Internacional da Família contou com a participação de deputados, diretores nacionais, governantes, idosos do Lar de Terceira Idade do Beiral e muitos outros convidados. A lei assinala-se no domingo, dia 15 de maio. Por razões de calendário a data foi celebrada neste sabádo.

Associação Terceira idade cria centro de dia no Zango
Governo da província de Luanda concebeu um programa de valorização da terceira idade

A Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade (AASTI) vai ter, brevemente, um centro de dia no bairro Zango, em Viana, disse, ontem, à Angop, a sua vice-presidente. Zenobia Bessa lembrou que o centro é um local  onde os idosos podem estar ocupados em várias atividades culturais e recreativas. A intenção, referiu, é criar condições para no final do dia os idosos regressarem a casa, se possível, já jantados. A  Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade  tem mais de dois mil sócios e realiza frequentes visitas a hospitais e de solidariedade. O governo provincial de Luanda começou, na semana passada, a primeira jornada de valorização da terceira idade, que tem como objetivo manter os idosos ocupados em tarefas socialmente úteis. No âmbito da jornada, um grupo de idosos do Beiral e da Associação de Amizade e Solidariedade visitou aos museus de História Natural e de Antropologia. A visita dos idosos, na terça-feira, à sede do governo da província de Luanda para troca de experiências com os técnicos sobre toponímia e outros aspectos relevantes da historia da cidade, enquadra-se também no programa da  jornada de valorização da terceira idade.

Valorização ao redor do mundo: PORTUGAL: Quase 40 por cento dos idosos passam mais de 8 horas sós


Estudo relata que portugueses passam horas e horas sozinhos, em vez de terem uma intervenção na sociedade e serem aproveitados para ajudar

Quase 40 por cento dos portugueses a partir dos 65 anos passam oito ou mais horas dos seus dias sozinhos. “A solidão dos nossos idosos é assustadora”, constatou Anabela Mota Pinto, uma das autoras de um estudo nacional que define o perfil de envelhecimento da população portuguesa, da autoria de médicos da Faculdade de Medicina de Coimbra, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa da Universidade Nova de Lisboa. O estudo envolveu 2672 indivíduos com mais de 55 anos ainda autônomos e a viver a sua casa.

TRISTES E SÓS

Cerca de 25 por cento dos inquiridos com mais de 65 anos vivem sozinhos, mas são bastantes mais as pessoas desta idade (36,5 por cento) que passam os seus dias sós durante oito ou mais horas por dia. Quase 20 por cento afirmam que se sentem tristes ou deprimidos. A coordenadora do estudo, Catarina Oliveira, afirma que a grande conclusão da investigação, é a de “que estão tristes e sós”.

BONS ÍNDICES DE AUTONOMIA

O estudo demonstra que os inquiridos mantêm bons índices de autonomia (cerca de 80 por cento não precisam de ajuda nas suas tarefas diárias) e “boa cabeça” (só 5,8 por cento dos analisados tiveram uma avaliação cognitiva “desfavorável”), mas, depois, “passam horas e horas sozinhos”, em vez de terem uma intervenção na sociedade e serem aproveitados para ajudar.

SOLIDÃO AFETA MAIS AS MULHERES

As mulheres inquiridas 40,5 por cento de grande parte do seu tempo (oito ou mais horas) sem companhia. Nos homens, essa percentagem baixa para os 26,2 por cento, consequência de uma esperança de vida maior no feminino. Apesar de viverem mais tempo, os dados mostram que as mulheres vivem pior: estão mais sozinhas, têm menos anos de escolaridade, mais problemas de locomoção, mais propensão para quedas, pior saúde física e emocional e saem-se pior na avaliação cognitiva. Em contrapartida, mantêm-se mais autônomas face aos homens.

HÁ MAIS DE 25 MIL IDOSOS EM RISCO

Mais de 25 mil idosos vivem em Portugal numa situação considerada de risco, sem qualquer apoio de retaguarda. A maioria nas grandes cidades, nomeadamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Dados da Segurança Social apontam para a existência, no nosso país, de 630 mil pessoas que vivem sozinhas, das quais 390 mil têm mais de 65 anos. Destes, seis a oito por cento, ou seja, 25 a 27 mil, não conta com qualquer tipo apoio.

LISBOA ENVELHECIDA

LISBOA
Um estudo sobre a população de Lisboa indica que 36,6 por cento dos agregados são constituídos por pessoas com mais de 65 anos. E em 15,9 por cento das situações vivem sós. Trinta e um por cento dos inquiridos a partir dos 75 anos não frequentam o comércio local e 19,9 por cento não estão com a família e amigos. O isolamento dos mais velhos fica, também, a dever-se às condições de habitabilidade. As pessoas com 85 ou mais anos são quase 200 mil em Portugal, quatro vezes mais do que há 40 anos. Foi, sobretudo a partir da década de 1990 que o peso deste grupo etário aumentou, sendo que tem proporção cada vez maior na população portuguesa. E “quanto mais velhos mais isolados estão”, revelam os estudos. Os idosos representam 17,5 por cento da população portuguesa. Atualmente, existem 118 idosos por cada cem jovens.

NOVOS RUMOS


Envelhecer, sentir a vida deteriorar, uma vida de conquistas e fracassos, marcada por muitas pessoas que de algum modo desempenhou o seu papel nas experiências e aprendizados, te levando ao esplendor e a decadência. Angústias, lágrimas que emudeceram e fortaleceram a sua forma de ver a vida, te mudando a cada momento.
Uma coisa é certa tudo de algum modo passa, mas deixa marcas eternas, estas imperceptíveis, profundas ou superficiais, transparentes.
Mas quando chega num determinado momento da vida, você se vê sozinho, caracterizado por marginal, a sociedade te vira às costas e te deixa à beira da total reclusão, os sonhos que muitas vezes te impulsionaram morrem, as forças e a sua saúde entram em um processo de decadência, em sua mente você está a cada segundo mais perto da morte, a sua família se desfaz e você finalmente colhe os frutos saborosos e amargos que havia semeado a cada ação durante toda a sua vida. Quando chega neste exato momento, você está desacreditado e abandonado principalmente por si mesmo e também pela sociedade.
Deste trimestre adiante, o nosso projeto cavalgará em asilos, descobrindo as verdadeiras marcas que a idade causa, não somente física, mais os dramas mais profundas e as vitórias mais suadas e desacreditadas de pessoas com mais de 60 anos que buscam a  cada momento mostrar que estão vivas e que tem o seu valor, além disso, o blog continuará a informar os principais assuntos da terceira idade. Não perca!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Idosos preferem mercado de trabalho a aposentadoria


As pessoas com mais de 60 anos estão adiando cada vez mais a aposentadoria e assumindo o controle total da vida financeira.
Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Banco HSBC e pelo Oxford Institute of Ageing em 21 países do mundo, entre eles o Brasil. Intitulada O futuro da aposentadoria – a nova terceira idade, a pesquisa mostra que, mais longevos, com a saúde em boas condições e prontos para encarar novos desafios, os idosos se tornaram importante fonte de sustento para as famílias. São grandes pagadores de impostos e consumidores dos mais exigentes. Mesmo entre aqueles que decidiram “pendurar as chuteiras”, a postura em relação à vida é mais otimista, particularmente entre os brasileiros.

"A maioria dos 21 mil entrevistados diz que ter 70 anos hoje é o mesmo que ter 50 duas décadas atrás”, relata Marcelo Teixeira, diretor-geral da HSBC Vida e Previdência. No Brasil, o levantamento ouviu 1.001 pessoas, todas vivendo nos grandes centros urbanos e com renda mensal familiar acima de R$ 1,5 mil.

A maior disposição para a vida, segundo Richard Jones, executivo-sênior de Previdência Complementar do HSBC, está levando os trabalhadores a refutarem a aposentadoria precoce, muito difundinda nos anos de 1970 e 1980, em resposta ao elevado índice de desemprego entre os jovens. A pesquisa mostra que, no mundo, quase 50% das pessoas com 40 e 50 anos empregadas esperam continuar no mercado até quando for possível. Este é o caso de José Antônio Martins Itapary, 72 anos. Ele trabalha desde os 19 anos e não tem planos de deixar o emprego no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), onde já foi até presidente e está há 29 anos. “Enquanto Deus me ajudar vou continuar trabalhando. É muito bom para manter um relacionamento e um contato com pessoas jovens”, diz.

Dos entrevistados, somente 12% esperam a aposentadoria antecipada. “Muitos homens e mulheres estão repensando se podem ou querem seguir os passos de seus pais e deixar o mercado de trabalho tão cedo, num momento em que ainda estão bastante produtivos”, ressaltou.

Ao detalhar a pesquisa, Jones afirmou que, em todas as economias pesquisadas, 67% das pessoas com mais de 60 anos que continuam trabalhando afirmaram que o fazem por vontade própria. Ele reconheceu, porém, que essa realidade exigirá uma mudança significativa na postura de governos e das empresas. “O setor público terá de flexibilizar as leis trabalhistas, de forma que os mais velhos possam ter a opção de escolher quantas horas vão trabalhar. As empresas também devem se adequar à exigência dessa mão-de-obra qualificada, se quiserem trazer de volta para o mercado pessoas que estão aposentadas mas resolveram obter uma nova fonte de renda”, destacou.
Longe da miséria
Para comprovar a força dos idosos na atual estrutura da sociedade, Richard Jones recorreu a um item importante da pesquisa: a assistência financeira. Das pessoas com mais de 70 anos, 44% arcam com despesas dos filho. Entre os que têm 60 e 69 anos, 16% cobrem as despesas dos netos. Da população com mais de 70, 33% sustentam os netos. Quase metade das pessoas com mais de 60 anos dá assistência financeira a outros membros da família. “Além desse suporte, há os auxílios práticos, como casa, comida e cuidados pessoais, concedidos a familiares, e os trabalhos voluntários, que, se pagos, movimentariam bilhões de dólares”, enfatizou.
Na avaliação da professora Sarah Harper, diretora do Oxford Institute, a pesquisa — considerada a mais ampla quando de trata de envelhecimento da população — mostra que a contribuição dos idosos para a economia vai além dos contra-cheques que recebem, seja como trabalhadores da ativa, seja como aposentados.

O estudo mostra ainda que, longe de ser uma época de penúria e fraqueza, a vida para a maioria das pessoas com 60 ou 70 anos é caracterizada pela independência, controle e boa saúde. “Estamos falando de pessoas que são um ativo extraordinário para a sociedade e não um peso”, assinalou Stephen Green, presidente mundial do Grupo HSBC. Ele também chamou a atenção para os desafios que estão colocados: “O envelhecimento da população mundial durante a próxima metade do século trará mudanças profundas para as sociedades”.
Fonte: http://www.correioweb.com.br/

domingo, 8 de maio de 2011

CENSO 2010 APONTA QUE PAÍS TEM CADA VEZ MAIS IDOSOS


O resultado preliminar do Censo 2010, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprova que o Brasil é um País que caminha rapidamente para o envelhecimento populacional. Em relação a 2000, diminuiu a representatividade dos grupos etários para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década.

O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes porcentuais caíram para 4,9% e 4,7%, e continuaram em declínio em 2010, chegando a 3,7% e 3,6%. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.

Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.

A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010.

Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A Região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.

Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.

A Região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O porcentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010.

Pico populacional
O presidente do IBGE, Eduardo Nunes, disse hoje que o Brasil deverá chegar ao máximo de seu número de habitantes entre 2040 e 2060. A partir daí, passará a ter uma queda em termos absolutos, se mantido o padrão demográfico atual. Segundo ele, o pico populacional ficaria em torno de 250 milhões de pessoas, cerca de 60 milhões a mais do que o apurado no censo de 2010.

"Mas, tudo isso, parte de alguns pressupostos: se a taxa de fecundidade mantiver o seu ritmo; se a taxa de mortalidade ficar no mesmo padrão, e se o padrão de migração também não se alterar, tanto de brasileiros saindo do País quanto de estrangeiros chegando ao Brasil", disse Nunes. O Censo 2010 revela que o Brasil cresce em ritmo mais lento do que nas décadas anteriores. O levantamento já evidencia uma redução clara de população em municípios da Região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, pelo envelhecimento e pela emigração.

29 de abril de 2011
Fonte: Agência Estado

sábado, 7 de maio de 2011

DIREITOS DOS IDOSOS - ESTATUTO DO IDOSO

Os idosos possuem muitos direitos que são previstos no Estatuto do Idoso. Abaixo uma maneira mais fácil de possuir um conhecimento sobre o mesmo, sendo este em forma de vídeos que comentam o Estatuto e os principais direitos por ele previstos. O vídeo é dividido em 2 partes que debate cada capítulo do Estatuto. Venha conhecer um pouco mais dos direitos dos idosos, pois amanhã você será um e sempre é bom se manter informado.

PARTE 1

PARTE 2


Estes vídeos são um breve resumo dos direitos principais dos idosos. Para adquirir mais conhecimentos a maneira é lê-lo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ESTATUTO DO IDOSO: A PROTEÇÃO DESCONHECIDA



Estatuto do Idoso é uma das leis mais modernas brasileiras e uma das mais esquecidas por suas vítimas. Abaixo um pequeno resumo dos principais assuntos abordados pelos Estatuto e uma pequena análise do mesmo e seus principais direitos que asseguram aos idosos.



 
Estatuto do Idoso: garantia de integridade e respeito na melhor idade
Há mais de cinco anos em vigor, o Estatuto do Idoso tem o objetivo de assegurar saúde, lazer e bem-estar aos cidadãos brasileiros com 60 anos ou mais, que já contribuíram com o crescimento do País e que agora têm o direito, mais do que merecido, de aproveitar a chamada melhor idade.
Porém, muitos idosos não utilizam esse recurso por não conhecerem todos os 117 artigos. Você sabe quais são eles?
O direito ao atendimento preferencial imediato nos estabelecimentos públicos e privados é o artigo mais utilizado e respeitado. Mas e os outros 116?

Os direitos desconhecidos

Uma dificuldade que atrapalha a execução do Estatuto é o fato de que muitos idosos não aproveitam todos os seus direitos garantidos por lei, por não terem conhecimento. A prática de esportes e lazer, por exemplo, consta no estatuto.
O idoso também pode solicitar atendimento domiciliar, incluindo internação, se ele não puder se locomover até um hospital.
A gratuidade em transportes intermunicipais e interestaduais também é assegurada pelo Estatuto.
Até em relação à declaração de imposto de renda há direitos exclusivos. Os idosos possuem prioridade no recebimento de restituições.
Além disso, você sabia que todas as empresas e instituições devem auxiliar os seus funcionários psicologicamente para o momento da aposentadoria, evitando a sensação de inutilidade ao encerrar a carreira? Pois é, essa exigência também consta no Estatuto.

Estatuto do idoso x planejamento financeiro

Sabia que dá, inclusive, para economizar e manter em ordem as finanças na terceira idade, com base em alguns direitos resguardados pelo Estatuto? Medicamentos gratuitos, especialmente os de uso continuado, e desconto de 50% em eventos culturais são alguns dos benefícios dos idosos, mas não os únicos.
Conheça alguns deles:
  • planos de saúde não podem aumentar o preço de suas mensalidades para as pessoas acima dos 60 anos, exceto os reajustes anuais causados pelos índices inflacionários;
  • entidades de longa permanência (casas de repouso) filantrópicas não podem cobrar mais do que 70% do valor de qualquer benefício previdenciário para abrigar um idoso;
  • para os idosos acima dos 65 anos de idade, não aposentados e que comprovem alguns requisitos com relação à renda, o Estatuto também garante um benefício: a Assistência Social, que equivale ao pagamento de um salário mínimo, por tempo indeterminado.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Estatuto, faça valer seus direitos!



domingo, 1 de maio de 2011

POEMA DO IDOSO


Este poema serve para refletirmos a vida e o nosso modo de tratar os idosos no cotidiano. Você leitor como trata o idoso mais perto de você? Você respeita as limitações destes? Você compartilha sua vida com eles? Você deposita pelo menos 10 minutos de atenção ao um idoso? Reflita, mude seus hábitos e vamos começar agora começar a luta incessante pela valorização dos idosos numa sociedade preconceituosa, principalmente intergeracionalmente falando.


Se meu andar é hesitante
e minhas mãos trêmulas, ampare-me.
Se minha audição não é boa, e tenho de me
esforçar para ouvir o que você
está dizendo, procure entender-me.
Se minha visão é imperfeita
e o meu entendimento escasso,
ajude-me com paciência.
Se minha mão treme e derrubo comida
na mesa ou no chão, por favor,
não se irrite, tentei fazer o que pude.
Se você me encontrar na rua,
não faça de conta que não me viu.
Pare para conversar comigo. Sinto-me só.
Se você, na sua sensibilidade,
me ver triste e só,
simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num
só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.
Se me comporto como criança, cerque-me de carinho.
Se estou doente e sendo um peso, não me abandone.
Se estou com medo da morte e tento negá-la,
por favor, ajude-me na preparação para o adeus.


(Autor Desconhecido)

UM PROJETO EM PROL DAS EXPERIÊNCIAS E DA AMIZADE




Marcas da Idade é um projeto que visa a valorização das experiências e a criação da amizade num dos lugares mais carentes da sociedade em geral, que nada mais é que os ambientes asilares. Lá vivem excluídos da sociedade a camada mais sábia, mais valiosa e que é vítima de preconceito, discriminação e abandono. Os idosos que ajudaram a construir a sociedade capitalista vêm sofrendo pelo mal da criação. A criatura se revoltou contra o seu dono o aprisionando e o deixando sem voz. O criador perde tudo, os sonhos morrem primeiro e a chegada do último sopro esta cada vez mais perto. Num asilo, os idosos que viveram muito, criaram família se vêem sozinhos num lugar cheio de desconhecidos, uma "sociedade paralela", uma adequação dura no fim de uma longa jornada,  como conviver com diferentes crenças e personalidades intrigantes num ambiente 24 horas e com uma rotina vazia de atividades. Como criar novas amizades após os 60 anos?
O projeto, nada mais é que a criação de um grupo de idosos num ambiente asilar que promova informação, integração e criação de laços afetivos a partir da identificação de experiências. Além de atividades recreativas que visam amenizar a dura rotina e aumentar a auto-estima. A roda das experiências terá palestras de especialistas que informarão aos idosos os seus direitos e outros assuntos de sua importância.
Será um projeto que trará à tona a realidade e a vida dos idosos divulgados a partir deste blog e mais tarde, talvez em um livro que retrate o grupo, as experiências narradas, etc. Neste blog você ficará a par de todos os trâmites do projeto, além de informação sobre a terceira idade, curiosidades, vídeos, textos e muita informação.