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domingo, 26 de junho de 2011

PREVINA QUEDAS

Para prevenir quedas, é necessário seguir algumas dicas, e para melhor ilustrar, abaixo vídeos educativos, com profissionais renomados explicando:


Nesse vídeo,  a geriatra Kelem Cabral dá dicas para os idosos sobre como prevenir quedas e evitar acidentes, no programa Olga Bongiovanni da Rede Aparecida.





Um vídeo para refletir, feito por estudantes, ele mostra as consequencias das quedas.





Após esses vídeos, as quedas com certeza diminuiram. Siga as riscas e adapte a sua casa à sua nova realidade. Aproveite a sua casa com segurança, pois alguma quedas podem se tornar perigosas para todas as faixas etárias.

A ADAPTAÇÃO PSICOLÓGICA DE UM IDOSO OU DE UMA PESSOA COM UMA DEFICIÊNCIA

As maiorias dos idosos, deficientes ou acamados, devido às suas capacidades redutoras, enfrentam uma série de obstáculos físicos e interpessoais na realização das atividades da vida diária. Em muitos casos, surgem danos psicológicos, como a frustração, falta de vontade de viver, depressão, solidão, entre outros. Estas razões afetam o modo de pensar e de estar de uma pessoa idosa, acamado ou com uma deficiência.
Embora, nem sempre seja fácil cuidar dos idosos, acamados e pessoas com uma deficiência, é muito importante a dedicação a eles, auxiliando-os a descobrir que é possível uma vida autônoma e com qualidade, uma vez que, e não obstante os condicionalismos de todos nós, tudo depende do ambiente envolto e do nosso estado de espírito. Existem diversas atividades divertidas que os idosos e incapacitados podem realizar, têm é que estar predispostos e abertos para as fazerem.


ALTERAÇÕES COMUNS NA CASA DO IDOSO


Com o intuito de tornar a casa do idoso, acamado ou deficiente o mais rentável e funcional possível, existem algumas modificações que podem ser feitas. Até pode ser uma desculpa para dar um novo colorido a sua casa. Atentemos:

è    Se no agregado familiar, existe um idoso ou uma pessoa com uma deficiência que se movimenta com a ajuda de uma cadeira de rodas, uma das primeiras coisas às quais deve prestar atenção é se os corredores e os umbrais da sua casa têm a largura suficiente para que uma cadeira de rodas os atravesse com facilidade;
è    Tem de adaptar o seu lar a um idoso, a uma pessoa com uma deficiência ou uma pessoa que pode ficar acamada a qualquer momento uma vez que a perspectiva do mundo quando se está permanentemente sentado ou deitado é totalmente diferente de uma visão em pé. Todas as divisões devem ser espaçosas e de fácil acesso. Dentro deste tópico estão incluídos os puxadores das portas, o telefone, os interruptores da luz, entre outros;
è    Um idoso ou uma pessoa com uma deficiência tem uma resistência muito fraca. Coloque estrategicamente postos de suporte para a pessoa em causa descansar ao longo da casa;

è    Se a sua casa for uma moradia de dois andares, existe a necessidade de instalar um elevador/ascensor para que seja assegurado o transporte para o piso superior. Se existir essa possibilidade, coloque o quarto e a casa de banho/banheiro da pessoa com capacidade reduzida no primeiro andar, pois assim terá uma maior mobilidade e acessibilidade;
è    Outro aspecto fundamental e que faz toda a diferença é a colocação de rampas em locais estratégicos do seu lar. A existência de um pequeno degrau é uma pequena armadilha para um idoso, que pode ser facilmente ultrapassada com uma rampa de acesso ou com uma barra de apoio lateral


COMO ADAPTAR UMA CASA DE BANHO/BANHEIRO


Todas as pessoas têm necessidades básicas que precisam ser satisfeitas. Já pensou que mais tarde poderá não ter a possibilidade de ir à casa de banho/banheiro pelo seu próprio pé? E imagina como isso deve frustrante? Por isso mesmo, a tarefa de adaptar uma casa de banho/banheiro para um idoso ou deficiente num lar não é de fácil execução. É uma conquista assinalável, mas também pode decorá-la com muito estilo.

è    Como já foi mencionado, se possível, construa ou remodele a casa de banho/banheiro num piso inferior;
è    O vaso sanitário deve estar a 50 centímetros do chão. Para facilitar a ida à casa de banho/banheiro coloque barras de apoio bilaterais para auxiliar o idoso a sentar-se. Os apoios bilaterais devem ser colocados para que o utente se apóie neles, dobrando ligeiramente os braços. Além dos apoios bilaterais, em alguns casos, aconselha-se a aplicação de o apoio de costas, de modo a assegurar a postura mais correta, ou duas extensões frontais rebatíveis, para que a pessoa se consiga apoiar e erguer;
è    A banheira não é funcional. Retire-a e instale um chuveiro. Faça do chuveiro uma pequena secção dentro da casa de banho/banheiro, à semelhança das saunas. Não deve colocar qualquer soleira ou degrau. Instale as barras de apoio e tração na parede e a 90 cm do chão.

O chuveiro, de posição regulável, deverá situar-se a uma altura máxima de 180 cm e sob ele uma cadeira rebatível. As barras de apoio e tração permitem um melhor apoio do idoso ou da pessoa que tem uma deficiência.

è    O lavatório deve ser embutido na parede e distar do chão uns 100 cm. Com esta disposição, o acesso às torneiras ou objetos no lavatório é simplificado para o idoso.
è    O espelho do lavatório deve ter uma inclinação de 20 graus, de modo a permitir a visualização total de todo o corpo.
è    Por último, tenham em atenção os interruptores e às tomadas da casa de banho, não as coloque num local superior, pois os esforços físicos de um idoso ou de uma pessoa com uma deficiência são muito desgastantes e depressa ficam sem forças.

Este é um investimento de futuro. A vida não termina quando chega a reforma, ou quando se tem uma deficiência. Pode estar uma porta fechada, mas existe sempre uma janela aberta. Abaixo imagens para ilustrar:



















Idosos e os riscos domésticos



Se para a maioria das pessoas o lar é o lugar mais seguro do mundo, para os idosos ele pode representar risco constante. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 75% dos acidentes sofridos por pessoas com mais de 65 anos acontecem dentro de casa, sendo as quedas mais constantes. No Brasil, 30% delas caem pelo menos uma vez por ano. Isso sem contar com as queimaduras, cortes com faca de cozinha e intoxicações.  
O acidentes com quedas, porém, são os  maiores causadores de óbitos na faixa etária dos 75 anos em diante, representando 70% dos casos. Por isso, as famílias que têm idosos em casa devem redobrar os cuidados, adaptando os cômodos - banheiro e quarto, principalmente - com a  instalação de barras de sustentação, pisos antiderrapantes, rampas, além de evitar móveis com quinas pontiagudas, deslocáveis com facilidade e outros detalhes.
Ainda de acordo com dados do SUS, 46% das fraturas provocadas por quedas domésticas acontecem no trajeto quarto-banheiro, principalmente durante a noite.
Se não for dada a devida atenção a esse tipo de problema agora, o que esperar do futuro quando o Brasil deverá ter cerca de 31,8% milhões de habitantes acima dos 60 anos, tornando-se o 6º país com mais idosos no mundo?
As principais causas de quedas entre idosos são limitações físicas como enfraquecimento de músculos e ossos, problemas de visão e audição, uso e reações de determinados medicamentos, ingestão de bebidas alcoólicas e ainda doenças com osteoporose, artroses, pneumonia, infecções, infarto.
As mulheres sofrem mais fraturas do que os homens, embora eles morram mais com as consequências das quedas, como indica a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
A gaúcha Eloá Fagundes Néri, 91 anos, reside em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos - denominação politicamente correta para o que se convencionou chamar de asilo -, com todas adaptações e cuidados necessários; mas mesmo assim não escapou de um acidente. Ela conta que caiu da cama enquanto dormia, há cerca de um mês, e ainda sente dores no ombro. "Mas aqui é muito seguro, sem dúvida."
Já Geralda Gurgel de Carvalho, 86 anos vizinha de quarto de Dona Eloá, afirma nunca ter caído, mas  diz ter uma amiga que já caiu e quebrou o fêmur. "Tomo muito cuidado para não cair, embora aqui tenha prevenção completa."

FAMÍLIAS COM IDOSOS DEVEM PROVIDENCIAR ADEQUAÇÃO DE CÔMODOS

 
Quem tem idosos em casa deve adaptar ambientes e móveis afim de evitar acidentes, principalmente quedas e tombos. Chega a ser uma questão de sobrevivência para muitos... Além de retirar obstáculos como banquinhas de cabeceira, vaso de plantas e tapetes, é preciso instalar alguns equipamentos e acessórios, como barras de sustentação no banheiro, grades de proteção nas camas, rampas, piso antiderrapante, entre outros.
Porém, ainda falta uma conscientização maior por parte da maioria das família, na avaliação da assistente social Sônia Tinôco, que coordena e administra o Solar Residencial Geriátrico, pioneiro em Natal na área de hospedagem e cuidado para idosos, com onze anos de funcionamento.
"A família quase nunca se preocupa. Algumas pessoas acham que vão ter sempre cinquenta anos e quando vão comprar um apartamento só pensam na área de lazer para tomar cerveja com amigos", comenta Sônia.
A situação piora ainda mais para o idoso que mora em apartamento, devido às próprias limitações arquitetônicas. Com os novos modelos de família, cada vez mais reduzidas, e para atender à crescente demanda do mercado imobiliário, os cômodos parecem estar cada vez menores. "Os banheiros são muito pequenos e estreitos, sem condições de uma cadeira de rodas girar", avalia a assistente social.
Ela também vê negligência por parte dos governos, que não se preocupam em fiscalizar alguns itens presentes no Estatuto do Idoso. "Qual a cidade que tem calçadas adaptadas para o idoso caminhar? Não cobram dos hospitais públicos, por exemplo, a instalação de rampas e banheiros adaptados", indigna-se Sônia Tinôco.
Para ela, algumas pessoas não fazem as adaptações necessárias por puro capricho e vaidade, achando que vai prejudicar a aparência da casa.
Apesar de todas as unidades do Solar Residencial Geriátrico serem adaptadas de acordo com as normas da Anvisa para as Instituições de Longa Permanência para Idosos, mesmo assim acidentes já foram registrados.
"Lembro do caso de uma senhora que levantou bruscamente, sem ninguém esperar, e caiu. Outra caiu na presença do médico e sofreu uma isquemia. Em cada quarto tem uma campanhia para avisar em caso de acidentes." 
 

REDUÇÃO DE REFLEXOS NO IDOSO AUMENTA RISCOS DE ACIDENTES

A velhice reduz os reflexos e a sensibilidade periférica dos membros, além de gerar instabilidade postural, vertigens, síncopes, problemas osteoarticulares, neurológicos, visuais e nutrucionais, sem falar nas doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. Tudo isso aumenta os riscos e a incidência de acidentes domésticos com idosos, principalmente quedas, segundo o cardiogeriatra João Mariano Sepúlveda, que considera o fato um verdadeiro problema de saúde pública mundial.
A maioria das quedas ocorre dentro de casa, e cerca de 70% dos idosos que caem, voltam a cair, de acordo com o médico. "As consequências, quase que em sua totalidade, são traumas e fraturas vertebrais, em fêmur, braços e costelas, pela ordem. Entre trita e trinta e cinco por cento dos idosos sofrem quedas ao menos uma vez. A mulher cai mais que o homem", comenta Sepúlveda, enfatizando ainda a necessidade de controle ambiental e adaptação da residência.
As quedas podem trazer várias sequelas que, dependendo da extensão do trauma, vão desde uma simples contusão até sérias restrições motoras. Segundo com o cardiogeriatra, tanto os idosos ativos ou não estão suscetíveis aos tombos; o primeiro por uma maior exposição, o segundo pela fragilidade.
Alguns se recuperam muito bem após sofrerem uma queda; outros acabam sucubindo à depressão, dificultando as tentativas de se reestabelecer. "Pneumonia, tromboembolismo pulmunar e infarto do miocárdio são as causas mais comuns de óbito nos idosos que caem. As quedas reduzem a mobilidade e a independência, traz insegurança, pode levar à depressão e aumenta o risco de morte", explica o médico.
Como medidas preventivas ele recomenda hidroterapia, RPG, atividade física regular, musculação, correção e tratamento da osteoporose com suplementação de cálcio e vitamina D. "O tai chi chuan é muito pertinente na manutenção do equilíbrio", diz.

FISIOTERAPIA É FUNDAMENTAL

A fisioterapeuta Aline Brito, especialista em traumatologia e reabilitação, alerta que quanto mais a idade avança, mais aumentam os riscos de fraturas; isso por que a qualidade do osso cai bastante, tornando-o enfraquecido, e a musculatura perde força, dificultando a sustentação em movimentos mais bruscos. A osteoporose é outro fator complicador, pois qualquer impacto pode gerar fraturas.
Não são raros os casos de fratura de fêmur em idosos; e ela pode acontecer de duas formas, segundo Aline Brito. "Pode fraturar e fazer com que o idoso caia, ou o contrário, ele cair e fraturar o osso." Os deficits de equilíbrio também aumentam a probabilidade de quedas. 
Para uma recuperação plena e rápida, é fundamental fazer fisioterapia, explorando exercícios de fortalecimento e alongamento. "Temos que treinar marcha, sentar, andar. Em torno de um mês, sessenta dias, o idoso volta a caminhar normalmente", diz a fisioterapeuta. Se for necessária a colocação de prótese, através de procedimento cirúrgico, é necessário um acompanhamento posterior afim de monitorar o posicionamento do membro, no sentar e deitar, afim de evitar luxações.

ANIMAIS TAMBÉM ENVELHECEM

Os saudosos companheiros de todos os dias, os animais, nossos melhores e mais fiéis amigos, também envelhecem e sofrem com isso. Muitas vezes nem reparamos, pois eles demonstram a mesma felicidade de antes, mais com menos vigor.
As marcas da idade para eles, não somente está visível em sua aparência, mas no seu comportamento, no modo de nos olhar. Suas forças a cada dia acabam um pouco. Dormir, que antigamente era raro vermos, agora se torna rotina, as pernas que corriam nos acompanhando, agora mal sustenta um corpo fragilizado. Olham-nos como se fosse a última fez. Os momentos de alegria se tornam raros e contagiantes e os de dor nos entristecem, nos atingindo mais pesadamente do que neles próprios.
Mas algum dia, a hora da despedida se aproxima, muitos deles fogem, para não vermos o último suspiro, para poupar-nos das suas últimas horas de sofrimento, mas de algum modo sentimos a hora em que perderemos para sempre nosso grande amigo no plano terreno somente. Pois em nossos corações, a chama que a presença deste acendeu nunca se apagará, somente ganhará lenha para queimar eternamente.
As lembranças de quando eram filhotes e necessitavam da nossa ajuda, a cada dia se mostrará mais presente na nossa rotina, dando aquela saudosa nostalgia.
Pensando nesses sentimentos que a fotografa norte-americana Isa Leshko voltou às lentes de sua câmera, para nossos companheiros em sua fase terminal de vida, não na fase de filhotes onde tudo é belo, mas sim nos pequenos detalhes, que transbordam sentimentos, que é o processo de envelhecer, onde o nosso apego por eles são fortalecidos.
Olhe cada imagem e reflita. Pense no seu animal de estimação, valorize-o a cada segundo,  se pergunte o papel dele na sua vida. Lembre-se que nessa fase, eles necessitam tanto da gente, assegure uma boa qualidade de vida e bem-estar. A fase de curiosidade de quando era filhote passou, as forças da maturidade também, agora é o momento que você é essencial para ele, ele está extremamente carente, não deixe-o pensar que você abandonou-o nesse processo, assim você conseguirá criar uma ligação eterna entre você e seu animal. Abaixo as imagens:
RED, mais de 14 anos

BLUE, 19 anos


HANDSOME ONE, 33 anos

PUMPKIN, 28 anos
TERESA, 13 anos
ROOSTER, idade desconhecida

MARINO, 5 anos 
Como o blog fala de pessoas idosas, abaixo uma bela demonstração de amor e carinho, de um idoso no seu animal de estimação, onde um supre a carência do outro.